As Faces de Ser
Refrão arrebentado
Vinho gelado
Papel amassado
Nó entalado
Na garganta do músico.
Corta a cena
Briga a regra
Acende a luz
Acerta a máscara
No rosto do ator.
Estala os dedos
Rabisca a prosa
Concentra a dor
Que o resto é nota
Na mente do poeta.
Abre o coração
Senta e não se vai
Não deixa bagunça não
Vem e faz seu ninho
No peito do rapaz
Que tem sorriso alvo
Musica no olhar
Um cérebro magnânimo
Sem vergonha de estar
Atolado
Timbrado
Preso
Solto
Alado
Amado
Comigo
Contigo
Convosco.
.
.
.
.
Vem e faz seu ninho
Não vou falar de novo.