NÃO ME PERGUNTES PORQUÊ…

À Doce Amiguita distante mas presente, sempre presente Sonynha Borboleta

NÃO ME PERGUNTES PORQUÊ…

Quando penso em Ti

Ou apenas te sinto

Troco os meus “Bs”

Pelos teus “Vs”

Não me perguntes porquê…

Porque ainda estou de certa forma à tua volta

Apesar da ausência

E de um deserto de sentires

Que não o é

Pela simples razão de não deixar de sentir a tua permanência

Não me perguntes porquê…

A razão

Ou o motivo

De não te esquecer

De a cada dia que passa

Jurar aos meus Deuses

Que faças o que fizeres

Serei sempre teu Amigo

Não me perguntes porquê…

Porque congelo momentos no tempo

Como guardo as minhas lágrimas na chuva

Pois o teu sentir em mim é algo de perene

É algo que perdura

Não me perguntes porquê…

Esse enigma de cada vez

Que vejo uma Borboleta

A transformar num poema

E não num planeta

A considerar uma estrela

Que me faz lembrar de Ti

Na rima adivinhada de seres de todas a mais bela

Não me perguntes porquê…

De ir partir feliz para o mundo

E de tantas coisas que farei

Será trazer-te algo tão belo como o teu sorriso

Algo de tão profundo

Porque és peça que encaixas

No entalhe de parte do que sou

Porque apesar da imensidão de sentires e de almas nobres que me rodeiam

Nunca ficarás eternamente na minha fila dos afectos

Terás sempre a tua principal vez

Não me perguntes porquê…