RECANTO DAS LETRAS

Horizonte... madrugada...
tudo isso é uma armada,
pra armar quem vive só...

como eu,
e, quem sabe, tantos...
com problemas,
com encantos,
enosado ou, dando nó...

Dando nó e
aqui, entre nós,
só ouvindo a sua voz,
tudo muda e acelera...

tudo fica no silêncio
e, eu penso, penso e penso,
e aí vem, a primavera...

Primavera ou verão,
tudo diz, fala então,
de pessoas diferentes,
de pessoas que invejo...

assinando o ponto ou ausente,
de pessoas que fazem parte
desse mundo, diferente,
com as quais eu me reintero...

E é por isso que busco
no horizonte, na madrugada,
no cantar de uma voz calada,
pois, calar, é falar mais...

da alegria que procuro,
não fico em cima do muro,
pois, busco meus ideais
e amigos... tenho demais...

Demais...
só uma brincadeira...
amigos pra vida inteira,
pra segunda,
terça ou quarta...
como diz, um amigo meu,
eu sou eu... sou sempre eu
e, nada mais, me “ FAIZ FARTA “...

Grande gente, gente grande,
que me mostrou o atalho,
não foi carta de baralho,
foram amigos virtuais...

daqui e do RECANTO,
é... RECANTO DAS LETRAS,
gente fina, sem mutreta,
gente boa, boa demais...

E assim passo os meus dias,
dias, noites, madrugadas,
horizonte...! ? , pra que nada !
sou só, sempre fui e serei,
pois, assim é a minha retreta...

Amo tudo e amo mesmo,
e, não amo, não amo a esmo,
pois, minha vida mudou,
quando “você”, “que lê”, chegou
no meu RECANTO DAS LETRAS...