Âncoras

Quando a gente se abraçava, eramos correntes, hoje somos apenas elos que se soltaram, se desprenderam, e a corrente que achávamos solida a ponto de atracar navios, virou fio do fuso que se partiu na emenda do tempo.

Sem âncora, o navio de sonhos, se precipitou engolido pela procela dos nossos atos mal avaliados.

O mar ainda existe; todavia, tornou-se inavegavel pois com a perda do navio de sonhos, os botes salva vidas já não mais existem.

Salve-mo-nos, posto que ainda podemos unir os braços e nadarmos ate encontrarmos um novo porto seguro.

Quem sabe, (ao aprendermos essas lições), tenhamos chances novamente de unir outros elos, com os mesmos sonhos de construir uma nova e mais robusta corrente entre nós!

Existem âncoras que dependem dos nossos esforços, para atracarmos muitos navios de sonhos.

CARLOS SILVA POETA CANTADOR
Enviado por CARLOS SILVA POETA CANTADOR em 17/06/2018
Reeditado em 17/06/2018
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