Amigos, laços
"Olhe ele ali
Vindo de novo
Carregando o consolo
Recolhendo as lágrimas
Que inundam as cinzas
Cinzas da vida
Olhe ela ali
Vindo de novo
Esculpindo sorrisos
No mármore inquebrável
Cultivado pelas paixões
Por corações amargos
Olhe ele ali
Vindo de novo
Com o sorriso largo
Limpando o sangue abstrato
Tapando o vácuo interno
Com flechas de afetos
Olha ela ali
Vindo de novo
Da casa, de Sampa
Vivenciando o itálico
Colando os corações
Partidos, abusados
Com lágrimas de risos
Está vindo de novo
É melhor abraçar
Do que deixar-se levar
Amar o homem, a mulher
A criança, o adulto
A conversa que tranza
O professor indeciso
Olha só
Vem vindo de novo
A vida irresoluta
Trazendo em seus assombros
Os laços emersos
Os queridos amigos."
...
Aos amigos — ou àqueles que são apaixonados por amigos — dedico esse poema que escrevi com muito amor na noite do dia 20 de junho. Uma forma de agradecimento por fazerem parte dos momentos difíceis, dos felizes e até dos bobos; por serem porto-seguro.