Jardins infinitos

Com que fim eu devo

ressaltar as virtudes pelas palavras ...

O que me encanta, ainda me diz algo que me

faltava ...

Falava, em tom baixo, mas em pranto, o que sentia

era o que a vida levava ...

Ainda que sonhava, me restava

saber por onde andava, por onde estava...

Se o jardim era meu sonho, as flores

e os perfumes ainda não faltavam

porque me encantava ...

Mas algo me invade e me faz sentir

o lado que tanto amava ...

Queria apenas contemplar, minutos

de silencio para meditar ...

Saber que o seu olhar, me envolvia

com o brilho dos seus gestos, tão meigo

querendo falar ...

A dificuldade era apenas se

libertar, para da alma manifestar ...

o quanto é grande o seu sentimento

que permanece a me conquistar ...

O que invade no fundo do meu

peito é a sua arte de amar

que nem percebo

no tempo e no

momento, o quanto

se consegue permanecer

além do tempo ...

E no relento, infinitamente

estou no jardim,

de seu acalento ...

Pedro Rombola
Enviado por Pedro Rombola em 07/10/2018
Reeditado em 11/11/2018
Código do texto: T6469929
Classificação de conteúdo: seguro