TURMA GANG DO RUM
Nos tempos de juventude
Adorava um baticum,
Era tudo plenitude
Na Turma Gang do Rum.
Todas Celso tomava
E não tinha pra ninguém,
A Cuba-libre acabava
Fazia outra também.
Nilson sempre atento
Quantas cada um tomava,
E justo nesse momento
Outro gole sempre dava.
Fernando depois de tudo
Falava que não parava,
Era mesmo um sortudo
Embriagado disfarçava.
Alegre Robson sorria
Tomando logo seu copo,
Bebia que nem sentia
Falava pra todos: eu topo!
Lula sempre feliz
Adorava a Gang do Rum,
Seu nome era Luiz
Tomava sempre mais um.
Ricardo fazia graça
E brincava sem parar,
Bebia até na praça
Para a turma se animar.
José era o Chiquita
Apelido de jogador,
Apreciava uma birita
Vaidoso e sonhador.
Manoel o mais quietinho
Não deixava de beber,
Quando ficava alegrinho
Sorria sem saber de quê.
Marta também fez parte
Dessa turma maravilhosa,
Seu estágio fez com arte,
E se achava orgulhosa.
Até Mazé ensaiou
E tentou fazer bonito,
Mas quando o estágio acabou
Ficou fora do agito.
Tonho do Caldinho
Era o bar preferido,
Era nosso esse cantinho
Da turma o mais querido.
Nessa turma para entrar
Um estágio era feito,
Se o Rum não aguentar
Não seria bem aceito.
Final dos anos oitenta
Quando tudo aconteceu,
A saudade só aumenta
E ninguém nunca esqueceu.
Muito tempo se passou
E tudo foi embora,
Nossa turma acabou
Onde estão todos agora?
Aracaju, 08 de outubro de 2020.