DE UM SÉTICO PARA UMA SENSITIVA
Estou tão acorrentado ao plano físico,
Que, acredito eu, quando me for,
Ou os vermes devorarão a minha alma,
Junto aos meus restos cadavéricos
Ou meu pobre espírito inconformado
Ao além arrastará meu corpo mórbido
Negando à terra sua nobre refeição.
Mas tu, que já respiras, em vida
O ar do etéreo!
Deste plano por ser tão desprendida
Já conhecerás bem mais o outro lado
Que eu, dez anos depois de falecido.