A democracia do cancelamento.
Com o grafite a culpa sempre foi mais branda, apagava-se facilmente o lapso, até… até que descobriram o uso da tinta, quase que uma tatuagem, não fosse a possibilidade de se passar a borracha na língua… porém, não sem comprometer o arrazoado e a lauda... e surge, assim, mais uma utilidade da língua... Que ironia! Logo a língua!
O erro não se manifesta apenas no parlar, ou no escrever… mas também no pensar…
Borrachas e corretivos já são romantismo, hoje, sem borrar, cancela-se alguém, marca-se e "pluf", deleta-se um texto, algo de alguém e, com o algo, é o alguém também cancelado... e tantos ainda aplaudem! Que maravilha!
"Os erros são humanos, pagar por eles também", talvez o princípio básico e primeiro da Lei do Retorno.