ANJO

...Amigo anjo decaido

Num mar de infortunio da alma

Com poucos lapsos de calma

Ilumina atravéz de sua escuridão

Com olhos sapientes sobre os

Que circundam na imensidão

Chora como um garoto de outrora

De corpo e visão que ainda mal explora

Belo e limpido,cafona e intimo

Como poucos, mundo afora

Não deixe de acreditar

Essa cruz vai passar

Sádico com sentimentos

Tão poucos compreendem

Seus interiores elementos

Mas ainda belo no que faz

Pois seu coração lhe apraz

É brilho inevitável

Mas tão poucos com tu

É alcansável

Não por estar distante

Como escrevo neste instante

Mas por ser assim tão

Próximo de todos e

Como uma ponte

E tão grande como

Um monumental

E grandioso monte...

Aluísio Bórden
Enviado por Aluísio Bórden em 28/11/2007
Reeditado em 28/11/2007
Código do texto: T755992
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.