MEUS POETAS AMIGOS

Estou aqui, faço um momento

de só vir lhes escrever, meus

amigos, sobre meus amigos

de sempre. São eles os poetas

de sempre, os de ontem e os

que vou descobrindo nas

livrarias à medida que lançam

seus livros. Desde já anuncio-lhes

a eternidade, não morrerão

seus versos, seus poemas.

Agora eu em vida lhes faço

companhia, tenho um pouco

de esperança de que no futuro

me encontrem os pesquisadores

festejando a amizade que

lhes tenho, de coração e de

fraco talento o meu.

Por isso, digo, a poesia

é imortal. Imortalidade

conferida aos versos com

que me encanto agora, e

vem um amigo de osso e carne

e me diz: -Lê este livro e vê

como é belo também. E eu

vou conferir se o meu gosto

aprova o gosto de amigo.

E é assim que vou ficando

amigo dos poetas que me

apresentam os amigos de

meu círculo. E nós imitamos

os poetas que lemos. E eu de

mim digo, dos menores eu sou

um dos poetas menores. Por

que não dizer? É um modo de

me colocar neste caminho, o

de versejar também tentando

melhorar a minha poesia. Obrigado

poetas por tua amizade.

Aristides Dornas Júnior
Enviado por Aristides Dornas Júnior em 09/07/2023
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