Para toda malícia tem uma inocência

Para toda malícia que ronda o mundo, há uma inocência pura e genuína, escondida nos olhos das crianças, nos gestos simples que aquecem o coração. No jogo da vida, onde alguns escolhem o caminho tortuoso, outros optam pela sinceridade e pela verdade que reside na alma.

Assim como para toda chuva que cai, há um sol radiante pronto para dissipar as nuvens, iluminando os dias sombrios com seus raios dourados. A esperança é como esse sol, sempre presente, mesmo quando não podemos vê-lo, pronta para nos aquecer nos momentos de frieza.

E para toda lágrima que rola pelo rosto, há um sorriso guardado nas dobras da alma, esperando a sua vez de brilhar. As lágrimas são como a chuva, necessárias para nutrir a terra árida do coração, preparando-a para florescer com a alegria e a felicidade que vêm após as tempestades.

Neste intricado bordado da existência, onde o escuro e o claro se entrelaçam, aprendemos que cada tristeza guarda consigo a semente de uma futura alegria, e cada desafio enfrentado nos fortalece para os desafios que virão.

Assim, erguemo-nos, enfrentando o ciclo das emoções com coragem, sabendo que, para toda sombra que se projeta, há uma luz pronta para dissipá-la. E nesse equilíbrio delicado entre lágrimas e sorrisos, entre malícia e inocência, encontramos a verdadeira essência da vida, tecida com fios de experiência e esperança, formando o tecido etéreo de nossa existência.

Diego Schmidt Concado

Bipolar Poeta
Enviado por Bipolar Poeta em 02/11/2023
Código do texto: T7922527
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