Irmãos em Redoma - Parte I

Ao surgirem as primeiras marcas do sol

Lembrará do seu esforço.

É apenas o endosso

Que assegura a sua força.

O sol, ainda, há de encadear,

De desanimar,

De mudar o seu caminho.

Abrace-se, é só a época de torvelinho.

O escuro, já sem sol, estorvará a sua visão,

Manifeste-se em luz, sem aflição...

Ah! Esse ciclo claro-escuro,

Que uma hora vai se traduzir.

Amanhã, depois de amanhã, até sexta?

Sem pressa, antes, quando Deus permitir.

Por quê? O destino nos escolheu?

O quê? Trará de mais?

Deus promete, o instinto faz,

Deus protege, trará paz,

Nessa redoma que completa essa soma,

Desse desejo voraz.

É que, na verdade, o destino me fez te escolher,

E se o destino fez o mesmo com você

Procuro fazer por merecer,

Logo contrario aquele ditado ...

"Seu conselho que não é vendido, é bom."

Junto ao som, com o café servido, é dom.

A vida que segue,

Até o que a fração remanescente da rotina concede...

Chocolates depois de uma soneca,

A pergunta cômica no mesmo ritmo,

Cadê a sua dieta?

E, ao mesmo tempo, a tranquilidade

De entender que o real sentido da vida

Encontra-se em desfrutar contigo uma tarde.

Mais um abstruso ciclo claro-escuro,

Que nos ensina a conduzir,

Cada dia dessa vida,

A refinar a camada esquecida

Nas linhas do destino e cheias de versos,

Desses valiosos sentimentos emersos,

Emergentes neste entorno,

Que um tanto é revolto.

Todavia, quando temos um irmão, há sorte,

É eterno, é fraterno,

—É forte...

Sando
Enviado por Sando em 02/11/2023
Reeditado em 12/02/2024
Código do texto: T7922912
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