POBRES VERSOS

Pensava eu em mim e nas poesias

de meus amigos. Eram belas e cheias

de sentido as poesias. Convidei-os

então para um jantar em que

depois nos distraíriamos com

um bate papo. E tudo correu bem.

E eu sofri uma crítica quando

contei isto. Me disseram: - Correu

tudo bem porque era entre amigos.

Fui dormir inquieto e no outro dia

despertei e escrevi estes pobres

em que eu digo: não custa aos seres

humanos conviver em paz. Seja lá

as crenças que os animem na sua

intimidade. Seja a intimidade do lar

ou seja a intimidade do templo onde

rezam suas orações, porque há diversas

crenças religiosas. Mas a convivência

onde a exigência maior seja o respeito

completo a tudo que compõe um humano,

dizendo que respeito pode ser até o calar

onde não se pode falar de si e dos seus,

devendo todos fazer o por onde o silencioso

acabe falando sem desagradar.

Até mais, porque o assunto exige um

tratado e eu só sou capaz de

sugerir isto em meus pobres versos.

Aristides Dornas Júnior
Enviado por Aristides Dornas Júnior em 28/11/2023
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