MEU MENINO
Te vejo assim,
Ainda um menino,
Envolto em doçura indefinível,
Distribuindo sonhos e fantasias,
Querendo sempre para si
O carinho e atenção
De quem o rodeia,
Querendo oferecer espetáculos mil
De alegria em forma de música,
Dedilhando canções de amor,
Buscando notas suaves
Como se quisesse compor
Uma melodia para a vida.
Assim eu te vejo,
Um menino moleque
Em forma de homem,
Travesso, irrequieto e inconstante
Como as ondas do mar,
Um menino que traz no olhar
Os sonhos da infância,
A malícia da adolescência
E a experiência da maturidade,
Em cujo peito encerra a paixão
Da sua eterna mocidade
Em lábios que traduzem
Apenas palavras de docilidade.
By Denise Nogueira, em 22/02/2208