Poesia com a grafite nova
As coisas que se dizem novas
Não são tão novas assim:
Novas para você,
Não tão novas para mim...
E, então, seguem nossas vidas:
Minha, sua, até o fim –
Carbono para você,
Diamante para mim...
Mas... Sinto cheiro de rosas!
E eu nem tenho jardim...
Você é aquela flor
Que guardo, mas não colhi...
As coisas que se dizem novas
Não são tão coisas assim:
Novidade é, pra você,
Descobrir um pouquinho de mim...
E se eu não falei de outras flores,
Não importa! Eu nem tenho jardim...
Tenho a rosa que me cuida
Quando eu não cuido de mim.
Essa história se repete
Como muitas, todas, enfim...
Como a história das coisas
Que não são tão novas assim.
20 de dezembro de 2005
Para M. Peres ou Carinha de Boneca ou ainda Jennifer