SEMPRE VOCÊ

Quase consegui, depois de um longo esforço,

desvencilhar-me de suas lembranças e do quanto significou.

Amei invenções, criei amores vazios;

alimentei ilusões que fluiram como rios.

Depois de tanto tempo, correndo para nada,

confesso sinceramente, o quanto estive errada.

Você me deu o que era possível.

Por querer sempre mais

fiquei tão insensível...

E no balanço das torres,

quando o castelo vinha ao chão,

nas paredes de minha memória

deixei esmagarem o meu coração...

ASA MORENA
Enviado por ASA MORENA em 24/05/2008
Reeditado em 15/05/2013
Código do texto: T1003690
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