Além do Olhar

Esta noite madruguei

A lua escondida foi companhia

Da melancolia dos meus olhos

Que viam os teus me provocando

Implorando-me ao encontro dos lábios

Mas, a presevar-te pura e cautelosa.

Na frieza de minhas mãos

Jorravam energias etéreas nervosas

que compunham a sonata da dúvida

do entre agir e preservar

do entre preservar e se perder.

Por entre seus olhos mel

que Oravam a Deus

para resistir ao encontro,

que para mim é divino e sagrado,

pois gosto de venenos doces e pequenos

que exalam perfumes estonteantes

e hipnotizam os pobres poetas mortais.

Nas areais da memória

Lembro-me do dia, atrás de ti na fila

Onde tuas mãos deslizaram sobre meu peito.

Nos corredores sinto teu sorriso,

A luz no fim do túnel,

Abrigando-me em sonhos e desejos

Nossos lábios que se encostam e deslizam

No apetite da beleza do nosso olhar.

Robinho - Bin