Caso Frio

Repentinamente

Pálpebras se fecharam

Respiração ofegante

Idéias espalhadas num quarto

Como se eu separasse

Roupas limpas das roupas sujas,

Simultaneamente com meus pensamentos

Tormento contra responsabilidade

Vontade,

De mudar o método de vida.

E se, não for pedir demais,

Não cometer os mesmos erros

Nenhum exagero

Apenas, almejar o impossível

Porque o possível já era,

Caso totalmente encerrado

No calendário, a primavera

Flores, folhas e música

Poetas apaixonados

E o passado...Nem se fala

Hora de chegada

Sem atrasos , sem desculpas esfarrapadas

Não aceito despedidas

Aqui, elas não valem nada,

Porque eu não sofro de amor

Não sinto dor

E o que era inesquecível

Já penso em esquecer

E se for imprevisível

Eu pago pra ver.

Jogo de cartas,

Fogo de palha,

Um pra cada lado

Iguais a razão e coração

Juntos não tem lógica

Como pra mim,

Que já perdi os dois

E se,

Filmes passarem novamente na minha cabeça

Tão rápido quanto os ponteiros do relógio

E irei sorrir com a alegria de quem vive

Pois eu sei que a sensação será passageira

Semelhante aos amores que tive.

Deibby Petzinger
Enviado por Deibby Petzinger em 18/01/2006
Código do texto: T100565