Eu no teu céu

Nas manhãs, olhe o horizonte,

e me verás nascer com os raios de sol;

e estarei em cada nuvem,

ora esparsa, ora unida,

e assim percorrerei teu céu

por todo o dia.

Às tardinhas,

verás no vermelho do poente,

meu coração.

Quando a noite, enfim chegar,

transformarei-me nas estrelas

e escreverei no infinito

as rimas de meus versos.

E, quando a lua majestosa surgir,

terás-me em toda a plenitude,

da poesia de que

sou feito.