O CAIS ...

O Cais ...

Nídia Vargas Potsch

Olho este cais abandonado,

praticamente vazio

com as estacas quebradas,

cujas amarras rotas

lembram nosso amor

que desmanchou-se ao vento

como folhas mortas

levadas ao acaso da vida ...

Pequenos barcos agora

dele se servem

quando grandes embarcações

lotavam o lugar de alaridos,

confusões, algazarras,

muitas emoções ...

Meu coração por algum tempo

ficou assim: alquebrado, vazio,

onde só lembranças

dos sorrisos, da alegria

e das grandes emoções,

o faziam continuar ...

Olho este cais novamente,

vazio de grandes comemorações,

quase findo se não observarmos direito,

onde embarcações pequeninas,

repletas de vida interior

o enfeitam, pulsam seu coração

com força total, vital.

Percebo então o sol, com

seus raios incidindo sobre

este mesmo cais, languidamente,

como num fluir constante

de novas esperanças ...

Prenúncio de novos dias,

de tempos muito melhores ...

Nídia Vargas Potsch

@Mensageir@

Rio, 09/05/2008

COM CARINHO, Nídia.

FELIZ E ALEGRE FIM DE SEMANA,

COM MUITO AMOR NO CORAÇÃO !!!

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Nídia Vargas Potsch
Enviado por Nídia Vargas Potsch em 29/05/2008
Código do texto: T1010093