Dalva
Quanta coisa bela existe
As flores, a natureza, os pássaros, nós
Nós, que vivemos um para o outro
Na certeza de um dia ficarmos cada vez mais juntos
Bem pertinho um do outro.
Que fome tremenda eu sinto
Que frenesi de amor eu tenho
Quando encontro algo de música e poesia em seu corpo.
Pois você bem santa sabe, que eu, gosto das letras, dos sons e das partituras
E foi de um lindo poema que eu nasci para esta vida
Assim como você nasceu para inspirar-me em tudo que faço.
Você que me deixa cansado e ao mesmo tempo descansa o meu corpo e
Minha alma cada vez mais de você se aproxima, pra dizer:
- Meu amor, minha vida, minhas vontades de fome e de sede, você, minha Dalva.
Vicente Freire
22/06/1976.