Liberdade

Sou mago do vício

e palhaço da verdade.

Sou campo, rio, sol

e arpoador.

Sou o riso de um sublime amor.

Talvez perca o tempo e o trem,

mas não o beijo

eternizado neste quarto

onde da nossa canção,

o rádio se encantou.

Sou malabarista das leis

e prisioneiro do circo da vida.

Sou semente do início

e medo da partida.

Queria reviver

o mesmo verão,

cantar histórias,

bebendo as mesmas

cervejas de alegria.

Sentir em você

o calor das palavras sorridentes,

eram elas a magia e o êxtase

dos nossos corpos ardentes…

Fabrício Pires
Enviado por Fabrício Pires em 10/06/2008
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