Liberdade
Sou mago do vício
e palhaço da verdade.
Sou campo, rio, sol
e arpoador.
Sou o riso de um sublime amor.
Talvez perca o tempo e o trem,
mas não o beijo
eternizado neste quarto
onde da nossa canção,
o rádio se encantou.
Sou malabarista das leis
e prisioneiro do circo da vida.
Sou semente do início
e medo da partida.
Queria reviver
o mesmo verão,
cantar histórias,
bebendo as mesmas
cervejas de alegria.
Sentir em você
o calor das palavras sorridentes,
eram elas a magia e o êxtase
dos nossos corpos ardentes…