dilema.
Foi esta mesma caneta,
Foi esta mesma mão,
Que um mil vezes disse que se ia,
Palavras tão vans quanto aquelas suas
Que disse um dia que para sempre me amaria
Já tentei, já fiz,
Retruquei, retornei,
Não sei como pode esse poder
Pode me fazer voltar,
Não sei o que não me deixa ir.
Já pensei, refleti,
Sei o melhor pra mim, e é sem você aqui,
Mas sei também que sem você não fico,
Sem você não vivo.
Digo que te largo,
Mas amanhã retorno;
Digo que volto, digo por dizer
Pois amanhã minha mala e eu
Estaremos batendo em sua porta.
Vou, não sei se volto,
É claro que volto, será?
Sim, não, claro, nunca
Já não sei mais como é esse amor,
Já não sei quem eu sou.