Peremptório
"Hoje renego as últimas flores desta primavera;
Os derradeiros primores de uma quimera...
Nas nuvens do marasmo,
Nos travões e tempestades do sarcasmo.
As gotas do despeito são sentidas,
Secas e molhadas, gotas feridas.
O sangue esvair-se-a pelo desmazelo,
Pelo desprezo e pela luxúria de uma
Mágoa em flor, pela ternura de um verso em dor.
Hoje renego um amor!"