Peremptório

"Hoje renego as últimas flores desta primavera;

Os derradeiros primores de uma quimera...

Nas nuvens do marasmo,

Nos travões e tempestades do sarcasmo.

As gotas do despeito são sentidas,

Secas e molhadas, gotas feridas.

O sangue esvair-se-a pelo desmazelo,

Pelo desprezo e pela luxúria de uma

Mágoa em flor, pela ternura de um verso em dor.

Hoje renego um amor!"

Andrea Sá
Enviado por Andrea Sá em 24/01/2006
Código do texto: T103355