POEMA DOS AMANTES

Ah, meu amor, tão terno e generoso,

não ser eu sempre para ti o que tu és para mim…

E o dia passando, nada moroso,

faz-me desfrutar muito mais o teu imenso jardim…

Um jardim onde só cabem as mais lindas flores,

da palavra o verbo, do desejo o bem-querer…

Pundonor, respeito e cuidados, grandes amores,

que se passeiam de mão dadas, no bem viver…

Ah, e quem dera, ser o teu largo sorriso,

a sabedoria que te rege e a sensibilidade…

Pois que nada mais aqui preciso,

do que entregar-te em colo, a minha humildade…

E alicerçando a raiz, do nosso grande amor,

partamos prá vida, sem mais demora…

Que aos amantes não se pede favor,

quando o beijo desejado, neles aflora…

Jorge Humberto

14/06/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 15/06/2008
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