Fim

na imensidão

amar

o mar

o medo

pulsa

repulsa

o sucesso

passageiro

não preocupa

tens uma canção

na mão

um som em seu violão

compor

a chuva que caia

o sol

que já tardia

a cotovia

já não grania

agora pia

a falta do de ar

folhas caindo

no outono

frio degelo

de seu coração

ser humano

devastidão

florestas caídas

sem relva

teu sopro

de vida

pedia

o universo

o medo da escuridão

da imensidão

chora meu verso

o fim.

21/6/08

Marcos Hermano
Enviado por Marcos Hermano em 22/06/2008
Código do texto: T1046310
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