....
Entrelinhas, venha ler as minhas
Não guardo grandes segredos
No máximo medos
E manias
Sou poeta e sou comum
Vou caminhando, chegando
Caminhando e perdendo
Ou indo a lugar nenhum
Sou sozinha em meio ao caos
Sou luz, tanto quanto escuridão
Como brisa, que espalha lassidão
Vivo misturando entre bons e maus...
Ainda teimo em ser poeta
Com os olhos atentos
Sentindo e vendo os ventos
Errando na hora certa
Sonhando com beijos e promessas
Sendo apenas silencio que mente
Sendo coração que pulsa e sente
Apenas idéias insanas e reversas
Diz me, então da loucura
De meus céus e infernos
Meus “agoras” eternos
Covardia e bravura
Onde escondo a face nua
Que tanto se nega e esconde
Que se derrama como uma fonte
Que é bela como a lua?
Tira me a sede, me sacia
Grita meu nome com luxuria
Implore com incessante lamuria
Minha pele, e me acaricia
Vem ser meu príncipe alado
Com desejos revelados
O sonhos encantados
E fica, aqui só do meu lado....