....

Entrelinhas, venha ler as minhas

Não guardo grandes segredos

No máximo medos

E manias

Sou poeta e sou comum

Vou caminhando, chegando

Caminhando e perdendo

Ou indo a lugar nenhum

Sou sozinha em meio ao caos

Sou luz, tanto quanto escuridão

Como brisa, que espalha lassidão

Vivo misturando entre bons e maus...

Ainda teimo em ser poeta

Com os olhos atentos

Sentindo e vendo os ventos

Errando na hora certa

Sonhando com beijos e promessas

Sendo apenas silencio que mente

Sendo coração que pulsa e sente

Apenas idéias insanas e reversas

Diz me, então da loucura

De meus céus e infernos

Meus “agoras” eternos

Covardia e bravura

Onde escondo a face nua

Que tanto se nega e esconde

Que se derrama como uma fonte

Que é bela como a lua?

Tira me a sede, me sacia

Grita meu nome com luxuria

Implore com incessante lamuria

Minha pele, e me acaricia

Vem ser meu príncipe alado

Com desejos revelados

O sonhos encantados

E fica, aqui só do meu lado....

T Sophie
Enviado por T Sophie em 24/06/2008
Código do texto: T1049734
Classificação de conteúdo: seguro