O amor descomplicado

Em uma piscina de dez vulcões

certa vez um mestre me disse, entre

seus olhares de café escuro:

"O amor é serpente de paraísos, com três flores de poesia

e se alimenta do jovem e tolo rouxinol.

É o protesto da aurora que se recusa

a virar escuridão.

É também salamandras de caudas infinitas

abraçando o prelúdio dentro das trombetas de caça. O amor

o amor do começo

ao fim".

Seus olhos então dançaram e derreteram

das suas órbitas...

lunares órbitas, e houve paz

durante o canto azul das estrelas.