ENLUARADA
Deixei teu olhar
debruçado sobre a mesa,
esqueci-me de apagar a poesia
ardendo no quarto, no canto
dos olhos.
Falei teu nome, saboreando
um gosto estranho de encontro:
exposto...efêmero.
Escondi tua vinda,
regozijei-me na volta.
Somos loucos por essas
coisas estranhas... por esses
dedos fugazes desenhando
poesias minguantes em nossos corpos
cheios...de desejos.