Candango Saudade

Tá duro
Tá danado
O coração apertado
No meu peito angustiado
Com o choro seguro
A gravata no pescoço
Não agüenta mais um nó

Tá duro
Tá danado
Não posso olhar teu retrato
Com medo me dê um troço
Só o que posso é escrever
Prá matar tanta saudade
Neste derrame de tinta

Tá duro
Tá danado
Me espera vou te buscar
Te trazer prá junto de mim
Te cuidar, te cobrir de beijos
Quero ver o tempo passar
No teu rosto meus olhos fechar.

Tá duro
Tá danado
Esse tempo que não chega!
Maurício Victor de Uzêda
Enviado por Maurício Victor de Uzêda em 27/06/2008
Reeditado em 08/02/2017
Código do texto: T1053799
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