POESIA - O CÉU É MEU LIMITE
O Céu É O Meu Limite
(Sócrates Di Lima)
Nas curvas da minha vida,
dou uma pausa na minha lida.,
E paro para olhar o céu.
Lá, na imensidão das estrelas.,
vejo o reflexo de Deus.
Vejo anjos entoando flautas.,
como se chamando para uma adoração.
Adoração ao ser supremo que na sua infinita bondade.,
no agracia com a vida e a esperança
sempre viva na alma de que os povos
ainda têm a chance de uma vida melhor.
Volto os olhos ao meu redor.,
a vida segue lentamente,
como as águas de um rio que sem nenhum
remorso, segue mansamente para o mar.
Novamente olhos as estrelas,
Penso em você.
Meu corpo se encolhe no meu próprio abraço,
e imagino que seus braços.,
circundam o meu corpo,
num aperto ameno e terno.
Sinto-me só.
Minha solidão me entristece.,
E o meu coração soluça esse penar.
Sento-me ao pé das minhas ilusões.,
Apoio o dorso nas costas dos meus desejos.,
e o seu beijo, sinto no tocar da brisa fresca.,
que me acaricia nesse anoitecer.
Ah! minha senhora.
Mulher das minhas horas.,
de pesar ou de contentamento.
Luz estelar da minha alegria.,
que muitas vezes tardia.,
mas, chega para me fazer feliz.
Ah! senhora dos meus desejos.,
Quero te beijar a boca,
E durante o nosso beijo.,
quero acender a luz dos nossos desejos,
para que nossos corpos em lampejos,
Se entreguem ao ritual do amor, e se possuam
como corpos entrelaçados,
para que eu sinta, para que eu grite.,
Tendo apenas o céu como limite., ]
E as estrelas como cúmplices.
Ah! minha Senhora!!!
Nas luzes ofuscantes
das estrelas que meus olhos vêem.,
Quero me entregar aos sonhos,
Sem as razões da vida que levo agora.
Ribeirão Preto-SP, 18 de agosto de 2004.