Um dia...

Porque arde este doce amor no meu peito.

Rasgo sedas em vidas e desespero,

foi loucura e desejo no meu leito;

Será recordação, porque a não quero.

Rogarás aos deuses mas já parti.

O meu carinho perdeu-se na eira,

esse doce calor que em ti senti;

Foi doce loucura à minha beira.

Sentirás que se perdeu poesia…

Foi apenas simples encantamento;

Que foi uma vida num simples dia

e que em nós dois, só ficou o lamento.

Vagueia louca, não vais esquecer,

o poema que juntos demos vida.

Foi simplesmente um dia a viver,

rasgando em sedas; Ó mulher perdida.

António Zumaia
Enviado por António Zumaia em 30/06/2008
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