POEMA DA VIDA

Chega então o verão

Nossa áurea se torna maior

Chegando aos céus

Num encontro violado

Quebram-se as correntes frias

O sol perde seu calor

Sua luminosidade já não mais impera

Surge num momento novo ser

Pára o tempo

A vida corre lá fora

É manhã e já não se distingue

Da noite que se passara

Penso nas crianças uma rica saudade

No tempo esquecera

Imaginando lá fora

Correndo atrás de uma bola

Elevando ao alto a bela pipa

Rasgando os céus

Tudo fica congelado num minuto

O sorriso se extingue

Uma voz soa como um estampido

Ouvida em todo o mundo

Então a razão dá lugar a memória

Páginas de sua vida

Começam ser lembradas

Vai pintando um quadro de seu passado

Estático olha pouco em pouco

O fruto proibido foi comido

Paira um suspense no ar

Naquele mundo maravilhoso e fantástico

Quebram-se as correntes frias

Finalmente reina a paz

O amor de verdade

A vida sem fim.