Chama do coração

Esta chama que o amor acende

É dependente da terna emoção

E da aguerrida peleja deste ser

Que tanto luta para com brio viver.

Nos momentos de aflição entrega-se

A paixão, não percebe nem vê que o rio

Mais caudaloso corre sempre fora do grotão.

Acha-se imune à perversidade,

Não entende que a felicidade se encontra

Espalhada no campo e na cidade

E desiste da luta que pode engrandecer.

Se é inverno quer calor, se é iverão

Quer frio e se é primavera não quer flores

E vai em busca do amor que não pode ser.

Não se importa com nada porque na estrada

Sabe que tudo pode haver, alia-se à ilusão

E daí acende sem querer a chama do coração.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 07/07/2008
Reeditado em 14/08/2008
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