AMANHÃ TALVEZ
Amanhã ao voltar e eu te vir sorrindo
De tanto prazer, que devo te falar?
E da alegria de ver-te, me pedindo
Desesperada, como te amar?
Que carinho teu de alegria irei ganhar
Para apagar o que passei sofrendo
E que farei da velha dor quando morrendo
Não puder te dizer do meu soluçar?
Como esconder a mancha incrustada
Pelo tormento da lembrança guardada
Que a separação originou – real da vida
Figura tua que eu formei tranqüila
Cauta à minha solicitação e a minha risada
E que cobiçara nunca maltrapilha...