EXCOMUNGAR

Quer a verdade?

Morro de saudade mesmo,

Tenho sonhos constantes

E lembranças latentes.

Amo descontroladamente.

Não aquele amor poético,

Mas um amor sujo

Daqueles que não vale a pena.

Tenho nostalgia das coisas mais simples

Dos sorrisos mais falsos,

Do sexo mais obsceno.

Tenho comigo a ferida

Cada palavra tua que me amaldiçoou,

As provocações baratas

Que me roubaram as tardes.

E tudo finda,

Desde o amor soberbo

Até o ódio infindável.

Mesmo que não queira,

Mesmo que lute.

mário cardoso
Enviado por mário cardoso em 17/07/2008
Código do texto: T1084425
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