DIVAGANDO...

Há que se lembrar

sempre e tanto

do universo a se mostrar,

do verso em acalanto

do arrebol

em suave encanto

pelos muros manchados de sol

da vida deslizando

independente da nossa vontade

do tempo passando

indecifrável em sua verdade

tal qual estrela cadente

cortando o céu

repentinamente

descortinando o véu

empós seu rastro

esculpindo com maestria

o alabastro

inundando de poesia

o trem da vida

sempre em sincronia

com alegria

na chegada atrevida

e lágrima de despedida

na incontestável partida.

13.07.2008

Vitória-ES