Luz Guia

De cantos alegres regorgitam

As vestes secretas de fuligem

Engasgos e espasmos, felicidade?

Movimento tão liberto de si

Ama amar o amor

Doa a carcaça sem exitar

Repara nos cantos, alegres?

O carvão jaz no chão

Tosse, doença, solidão!

Liberdade aprisionante

Níveis elevados de amor contido

Não há mais a quem dar

Esbarra então e fica atordoado

Como que no meio de caos

acha sua bússula, magnética

Termina seu fim, o começo

Começa

Inicia seu galgar, sem rumo

Enxergando tateando ouvindo

Guiado, contudo, conduzido

Pela alvura e seus cachos

Doces como uvas?

Não alcançava, temia, tremor!

Dormia, balançava, suor

Escorria

Derretia

Pelo trançado do ralo

Driblando o querer

Conduzido, empurrado

abaixo

Agitado, acordou

Molhado, ensopado

Desejoso

Uma conquista

Sairia do buraco

Onde estava o rumo

PrOnde estava o caminho

Perguntava-se

Onde está a magnitude?

Óh amor, castigante.

leandroDiniz
Enviado por leandroDiniz em 08/02/2006
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