Para onde vou

Sentimentos quase inexistentes

Dominam todo o meu ser.

Sinto-me a flutuar, por entre sentidos perdidos,

Por entre mágoas,

Dores inexistentes.

Por entre momentos sofridos,

Que não voltam mais.

Meu caminho,

à muito que perdeu o seu objectivo,

Esqueci-me para onde ia,

E fiquei à deriva,

Neste mar de sonhos e pesadelos.

Nesta vida, feita de desencontros,

Não sei para onde vou,

Deste que vá em direcção a ti.

Esta existência, já quase acabada,

Estes pensamentos, já sem razão,

Esta loucura, sem limites

Viram-se apenas para ti.

Meu caminho não é fácil,

Até diria que é muito sinuoso,

Mas sei que no fim,

Irei encontrar-te,

Por isso, não interessa para onde vou,

Não faz mal, se tiver que sofrer

Ou se morrer no meio desta estrada,

Desde que o meu destino sejas tu!

deusaii
Enviado por deusaii em 23/07/2008
Código do texto: T1093367
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