Meu limite é o teu coração.

Faço direito o que nasceu torto,

pois, germinou no rastro da circunstância

e agora, é paz, é alegria,

que viceja elevando minh´alma

e alimentando a esperança.

Rogo em versos,

que este virtuoso sentimento;

continue em suave remanso, entretanto,

desejo a chama; eternamente ardendo,

mesmo, que perdure o voraz silêncio.

Darei a teu rosto a moldura,

na destreza de minha ousadia,

contornando-o com dezenas de estrelas,

que irei buscar em fugaz fantasia...

Vou pinta-la conforme a vejo,

se possível for; eternizar o esboço de rara beleza.

Na tela onde o teu sorriso resplandece

e o teu olhar é pleno encanto...

Quantas nuanças estampam minha mente,

enquanto tua juventude me envaidece

e a saudade, vem a conspirar o pranto.

Faço-me artista, alquimista e de repente poeta...

Ora te amo, ora te odeio

e outras mil vezes; simplesmente te venero.

E quando imagino ter esgotado,

o frenesi deste louco amor,

recrio o meu fascínio em singelas letras.

Palavras sibilando no vento,

enaltecendo esta eloqüência,

no limite que minha voz lhe apetece.

Dedicado a poetisa Fernanda Gui.

Sandro Colibri
Enviado por Sandro Colibri em 23/07/2008
Reeditado em 05/08/2008
Código do texto: T1094395
Classificação de conteúdo: seguro