Cadê meu Amor Freudiano?

Ó meu Amor Freudiano!

Por onde estais andando?

Se tu soubesses, como o quero me amando...

E, minh’alma, perfeitamente, curando!

Para ti, a porta do meu coração.

Sempre, estarás bem aberta.

Somente tu és capaz de leres meus olhos!

– o meu natural sofrimento, sem aflição.

Tu serás meu divã!

E meu corpo nevado, amará pela manhã!

Enxugando e adorando...

Todos os gostos das lágrimas, nas minhas rosadas maças!

Só tu! Ó Amor Verdadeiramente Freudiano!

Somente tu serás capaz de me conquistares...

na minh’alma penetrares – comigo poetizar;

– E o pranto, sem mistérios, bem interpretar.

E feliz, na esperança (eu canto)

Cadê tu? Ó meu Amor Freudiano!

Quem, tanto, eu procuro e desejo.

E, no meu íntimo (mais sincero), já AMO!