CONTATO

A mão desliza sobre apele

Um aroma de tatuagem

Prende sem segurar, uma vertigem...

Antes do abraço, prenúncio do beijo

Passeiam notas musicais, um violão.

Desperta, eriça um grupo de pelos...

Caminhos quase alma, todo corpo.

Uma ponte de cordas ante o desfiladeiro...

Do eco. Espiralam os dedos.

Eus te amo! Entre as bocas

Sabem teu nome, fazem o tempo

Carlos desregrar o hábito...

Pecado é não. Sim ao jogo de espelho

Expelindo ofegante um átomo não identificado

- É teu? A quem ele pertence?

Rodopiando o ar...

Luís Aseokaynha
Enviado por Luís Aseokaynha em 04/08/2008
Código do texto: T1111868
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