Vai, pombinha, vai...

Vai, pombinha, vai logo

Leva a carta para ela

Voa ligeira, sem parar

Pousa na janela dela

Arrulha bem suave

Como se fosse eu

Ah! Pombinha

Se você falasse!

Poderia dizer

Tantas coisas

Tantas verdades

Que eu carrego

Na minha alma

Na minha mente

Mas você não fala

Só arrulha, arrulha

E me olha com esse olho

Tão doce, tão miúdo

Vai logo, não me olhe

Nem olhe para trás

Se não você vai me chorar.

Roberto Bordin
Enviado por Roberto Bordin em 13/02/2006
Código do texto: T111428