Num sonho.

Tentei me encontrar no labirinto do teu corpo.

Escalei montes, desci vales, desbravei florestas...

Em cada espaço uma parada.

Em cada porto um mergulho.

Descobri-me na imensidão dos teus olhos.

Sentimentos, sensações, reais ilusões.

Perdi-me no sabor dos teus lábios.

Quentes, úmidos, latentes...

Doce mel a me embriagar.

Suave néctar a me saciar.

Acordei e fiquei a implorar:

- "Realize-se sonho ingrato!".

Ou então não irei despertar.