Lascívia
Por quê domar o ímpeto
e as crinas de um cavalo ao vento?
Vamos silenciar,
celebrar as estrelas
brindar com uma champagne francesa
os nossos medos e delírios e farsas.
Vamos arrancar as máscaras.
Sacudir as poeiras.
Encantar a esfinge.
Arranca as tuas asas
de teus ombros cansados.
Olhe nos meus olhos
e sonhe com o pôr-do-sol
nos mares de vênus
na face de Afrodite
e cante a canção das nove luas
dentro do meu corpo
mergulhe
no vermelho sangue
e sangre comigo.
A solidão é um par de asas no escuro.
Explode a pele em suor e lascívia.