Lascívia

Por quê domar o ímpeto

e as crinas de um cavalo ao vento?

Vamos silenciar,

celebrar as estrelas

brindar com uma champagne francesa

os nossos medos e delírios e farsas.

Vamos arrancar as máscaras.

Sacudir as poeiras.

Encantar a esfinge.

Arranca as tuas asas

de teus ombros cansados.

Olhe nos meus olhos

e sonhe com o pôr-do-sol

nos mares de vênus

na face de Afrodite

e cante a canção das nove luas

dentro do meu corpo

mergulhe

no vermelho sangue

e sangre comigo.

A solidão é um par de asas no escuro.

Explode a pele em suor e lascívia.

Verônica Partinski
Enviado por Verônica Partinski em 07/08/2008
Reeditado em 07/08/2008
Código do texto: T1116644
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.