A VITÓRIA DO AMOR

Como se fosse uma vítima de cruéis caças,
como o afundamento de potentes barcaças,
um forte ,e tão bravo guerreiro tombou.
Onde nenhum som, ou tiro, alguem ouviu,
nem sequer o barulho de seu pesado fuziu,
o másculo corpo, ajoelhado ali chorou.

No ermo vale, o som do choro se espalha,
não e mais o grito, que se ouvia em batalha,
morreu alí, seu temido grito de terror.
Que arma mortífera esse guerreiro domina?
não e nenhuma arma, e uma indiazinha da colina,
que despertou nesse gigante, o amor.

O guerreiro, que reinava naquela serra,
que era considerado o rei da guerra,
que centenas, em batalhas, em lutas matou.
Naquele vale, num fatídico final de dia,
perante um amoroso olhar, ele se rendia,
perante uma linda mulher, o guerreiro ajoelhou.

E a história desse bravo terminou assim,
hoje, cidadão pacato,ate cuida de um jardim,
de seu passado, so a lembrança restou.
Esse lutador, bravo guerreiro da montanha,
foi vencido, pela poderosa força estranha,
chamada amor, que um dia me derrotou.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 08/08/2008
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