Se o poeta é fingido!
Se o poeta é fingido,
E as cartas de amor são ridículas,
Então posso ser sempre:
Uma cigarrinha,
Um docinho de pavê,
Um bombom Sonho de Valsa.
A melodia daquela música,
Um sino de vento,
A onda do mar refletida no luar,
A brisa que refresca o calor,
O beijo que foi dado,
O sonho que ainda é sonhado,
O calor do amor,
Ou até o frio do depois,
O Tom da vida!
Seja em cor ou som!
e serei sempre eu,
Com meus delírios alimentados por você!
Beijos de biscoitos, chocolate, cupucaçu .. mas todos com amor!