TELA DE UM AMOR QUE NÃO MORRE

Nas minhas horas, de tédio absurdo,

dou por mim, revendo um postal antigo.

E vejo casais, passeando-se de mãos dadas,

sobre um fundo azul, e, em ti, me revejo,

para não enlouquecer.

Nossas horas tão sagradas, têm agora

outras prioridades, e eu sou contigo,

hoje como ontem, nos momentos bons

e menos bons.

Sabes… é que eu sem ti, sou nada! preciso

de teu amor, para sobreviver, subir ao

alto de mim e dizer que estou ali.

Sou um poeta, meio que perdido, sem sua

musa inspiradora; a tal mulher amada,

que me faz pôr em versos, o melhor de si,

que em mim se reflecte e propaga, em palavras

de agradecimento, que não as levará o vento.

Não estás só, meu amor, vide estes versos

para ti, fruto fresco que colhi, no mais fundo,

de meu coração apaixonado.

Jorge Humberto

16/08/08

Jorge Humberto
Enviado por Jorge Humberto em 17/08/2008
Código do texto: T1132336
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