DAS RUELAS DO CHIADO

Do intermitente olhar que te busca em cada canto

Sou do canto em síncope que me destrói a garganta

E de cada santa manhã de amor silencioso

Tiro meu grito ocioso do peito que por ti dispara...

Sou das ruelas do Chiado

Donde busco teu sagrado conversar

E das visões que não esqueço

E dos lugares que ainda desconheço

Sou do teu apreço um pressuposto

Um quase nada se comparo o mundo ao nosso amor...

Sou das pedras verdadeiras

Que calçam os pés dessas ladeiras

E me encaminham junto a ti...